O ensino de Física no município de São Mateus: Um estudo de caso

Resumo: Atualmente, um dos grandes problemas encontrados no ensino de física, nos diversos níveis de ensino, é a maneira como se leciona, sendo que tradicionalmente um grande formalismo matemático está intimamente atrelado ao ensino de física. Esta relação, via de regra, submete o aluno a uma série de exercícios que muitas vezes são repetitivos e utilizando-se apenas uma aplicação de fórmulas que são decoradas e não entendidas.
Com essa memorização de expressões matemáticas, o aluno não consegue fazer uma ligação entre o que está sendo ensinado com os fenômenos físicos do dia-a-dia, ocasionando um grande desinteresse dos estudante perante o conhecimento formal apresentado. A internet, por exemplo, invadem nossas vidas e está muito próxima inclusive em nossos celulares, fazendo o impossível tornar-se palpável, como navegar pelo corpo humano e visualizar a Terra do espaço sem sair do lugar. É difícil, portanto, prender a atenção do aluno em aulas feitas do conjunto lousa + professor, concomitantemente com a memorização de fórmulas.
Além disso, existem outros fatores relevante no que tange ao ensino de física, como por exemplo: A inclusão de alunos com deficiências em sala de aula que é uma realidade relativamente nova e ainda precisamos avançar muito neste assunto. Cabe ressaltar, que quando abordamos a questão do ensino de física para surdos, verificamos uma grande escassez de pesquisas sobre o tema, de modo que os relatos mostram a precariedade na forma que os conteúdos a serem ensinados chegam até esses alunos. Fórmulas, sinais, gráficos, fenômenos físicos necessitam de professores habilitados com um material compreensível para esse grupo particular de estudantes, ou seja, às dificuldades acarretadas pelas questões de linguagem agregadas a “novidade” que é a educação inclusiva tem levado a uma realidade onde que os alunos surdos, em geral, encontram-se defasados no que diz respeito à escolarização, sem o adequado desenvolvimento e com um conhecimento aquém do esperado. Disso advém a necessidade de elaboração de propostas educacionais que atendam às necessidades dos sujeitos surdos, favorecendo o desenvolvimento efetivo de suas capacidades.
Outro fator complicador no ensino de física é a falta de espaços e/ou materiais que possibilitem o desenvolvimento de atividades experimentais, afinal a abordagem experimental no ensino de física com enfoque fenomenológico pode facilitar a compreensão de conceitos físicos, além de encorajar a aprendizagem ativa, motivar e despertar o interesse, desenvolver o raciocínio lógico e a comunicação.
Diante desta realidade a utilização de laboratórios experimentais, vídeos, simuladores entre outros recursos tecnológicos que nos dias atuais estão acessíveis a todos, assim como a elaboração de propostas educacionais que atendam às necessidades dos sujeitos surdos, no qual o aluno pode participar dinamicamente, observando, medindo, calculando os resultados obtidos e logo se deparando com situações reais, onde pode relacionar o seu aprendizado com situações cotidianas é fundamental.

Data de início: 09/08/2016
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papelordem crescente Nome
Coordenador RODRIGO DIAS PEREIRA
Colaborador DANIELA FERNANDES MATTOS
Colaborador IGOR DONIZETE NUNES BRAVO
Acesso à informação
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